7 usos do verbo “get”

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Pois get é um daqueles verbos que parecem se adaptar e significar tanta coisa que é como se fosse preciso um dicionário somente para ele.

Por isso revolvi listar 7 maneiras diferentes de se usar o get. São 7 expressões bastante usadas, vamos lá?

 
1 – Get Married ………….. casar-se

Aqui o “get” se ligou com um adjetivo (married = casado) e virou no que em português temos um verbo único, que é casar-se.

Dentro desse “casamento” (hehehe) entre o get e um adjetivo temos também: get angry (ficar com raiva), get tired (cansar-se), get dark (escurecer), get lost(perder-se).

 

 

2 – Get better ……………. melhorar

Nesse caso, o “get” se uniu a um comparativo e poderia ser traduzido como “ficar”, ou seja, o “melhorar” também poderia ser “ficar melhor”.

 

3 – Get Up ……………….. levantar-se

Aqui temos o “get” unido a uma preposição. Outros exemplos desse tipo de união é “get along with” (se dar muito bem com alguém), “get into” (entrar, adentrar), “get out” (sair)

 

4 – Get home ……………… chegar em casa

Aqui temos a união entre o “get” e um lugar. Nesse caso ele assume o significado de “chegar”, como um sinônimo de “arrive”: “get to school” (chegar na escola), “get to the train station” (chegar na estação de trem)

 

5 – Get an E-mail …………. receber um email

Nesse caso, o verbo “get” traduz-se como “receber”: “get a present” (receber um presente), “get a certification” (receber um certificado).

 

6 – Get a job ……………… conseguir um emprego

Aqui o “get” significa conseguir, como em get an opportunity (conseguir uma oportunidade)

 

7 – Get an apartment ……….. comprar um apartamento

Nesse caso o verbo “get” significa “comprar”: get a bike (comprar um bicicleta),get a new car (comprar um carro novo)

 

 

 

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Veja 15 momentos em que o Google Tradutor te ensinou errado

gugou

 

Não culpo vocês. Na hora de querer passar pro inglês alguma palavra ou expressão que falamos em português , apenas alguns cliques o Google acaba sendo um grande auxílio… mas nem sempre. Veja 15 momentos em que o Google tradutor te ensinou inglês errado:

 

1 – Abusar da sorte

Como o Google Tradutor ensinou: Abuse of luck 
Como realmente é: To push one’s luck

Taking that road is pushing your luck
Pegar aquela estrada é abusar da sorte

 

2 – Acertar em cheio

Como o Google Tradutor ensinou: Hit full
Como realmente é: To hit the nail on the head 

He hit the nail on the head it when he said we need another machine in the plant
Ele acertou em cheio quando disse que precisamos outra máquina na fábrica

 

3 – Amarelar

Como o Google Tradutor ensinou: to yellow
Como realmente é: to chicken out

Peter said he would ask Lisa to dance, but he chickened out.
Peter disse que ia tirar a Lisa para dançar, mas ele amarelou.

 

4 – Bater na mesma tecla

Como o Google Tradutor ensinou: to hit the same key
Como realmente é: to harp on

Please, stop harping on and move ahead! They won’t give you that job!
Por favor, pare de bater na mesma tecla e siga em frente! Eles não vão te dar aquele emprego!

 

5 – Boca-livre 

Como o Google Tradutor ensinou: free mouth
Como realmente é: free grub

He’s always ready for a free grub!
ELe está sempre pronto para uma boca-livre!

 

6 – Com os dias contados

Como o Google Tradutor ensinou: with the days counted
Como realmente é: on borrowed time

My car is on borrowed time. I have to sell it before it’s too late.
Meu carro está com os dias contados. Preciso vendê-lo antes que seja tarde.

 

7 – Convencido (de sentir-se melhor que alguém)

Como o Google Tradutor ensinou: convinced
Como realmente é: cocky

She is so cocky because she is the employee of the month.
Ela está tão convencida porque é a funcionária do mês.

 

8 – Aviso Prévio

Como o Google Tradutor ensinou: early warning
Como realmente é: notice

I was given a month’s notice before they fired me.
Recebi um mês de aviso prévio antes de me demitirem.

 

9 – Dedurar

Como o Google Tradutor ensinou: to dribble
Como realmente é: to tell on 

I can’t belive you will tell on me!
Eu não acredito que você vai me dedurar!

 

10 – Só de birra

Como o Google Tradutor ensinou: just of tantrum
Como realmente é: out of spite

I think he’s going to get here late out of spite
Acho que ele vai chegar atrasado só de birra

 

11 – Sou da paz

Como o Google Tradutor ensinou: I’m from peace
Como realmente é: I’m a lover, not a fighter

Oh, come on, tell him to forget about that argument. I’m a lover, not a fighter!
Ah, qualé? Diz pra ele esquecer aquela discussão. Eu sou da paz!

 

12 – Uma ova!

Como o Google Tradutor ensinou: an egg
Como realmente é: my ass!

What? You want to borrow my car on Saturday night? My ass!
O quê? Você quer que eu empreste meu carro sábado à noite? Uma ova!

 

13 – Vender que nem água

Como o Google Tradutor ensinou: to sell like water
Como realmente é: to sell like hot cakes

This new smartphone is going to sell like hot cakes!
Este smartphone novo vai vender que nem água!

 

14 – do lar (dona-de-casa)

Como o Google Tradutor ensinou: from home
Como realmente é: non pro

In the 50s the husband was the breadwinner, and the woman was the non pro.
Nos anos 50, o marido trabalhava e a mulher era do lar.

 

15 – Namorar firme

Como o Google Tradutor ensinou: firm date
Como realmente é: to go steady

Mary and John are going steady! I’m so happy for them.
Mary e John estão namorando firme! Estou tão feliz por eles.

 

Ajudou? O Google vai, aos poucos, melhorar, mas é bom ficar alerta.

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Entendendo os plurais em inglês

 

plural

Em linhas gerais, colocamos um substantivo em plural adicionando o ‘S’.

Mas, claaaro,  não é só isso!

Imagine você ter que colocar o “s” em um substantivo como o dress, por exemplo, que já termina com s! Fica um som muito ruim para se identificar que a palavra está no plural, por esta razão, é preciso adicionar, não somente o “s”, mas o “es” ao final da palavra. Assim, a sua pronúncia tem o plural mais perceptível.

Dress – DressES

Então, substantivos que terminarem com  ch, s, ss, sh, x, z recebem ES quando vão pro plural!

A maioria dos substantivos que terminam com a letra O também ganham o ES ao final:

Hero – heroES
Tomato – TomatoES

Tá, e quando não se coloca ES ao final de um substantivo que termina em O?

Quando as substantivos em questão forem de origem estrangeira ou estejam na sua forma reduzida:

Photo (forma reduzida de photograph) ……… photos
Piano (origem estrangeira) ……………………. pianos

Substantivos que terminam em consoante + y, a gente tira o y e acrescentamos –IES:

Lady – ladIES
Baby – BabIES

Agora….ai ai ai, os plurais irregulares. Nesse caso, não há regra, e precisamos – infelizmente – decorá-los. Mas a sorte é que não são muitos. Alguns irregulares são:

Man – men
Woman – women
Child – children ( não childrens, por favor)
Foot – feet
Tooth – teeth
Leaf – leaves
wife – wives
Shelf – shelves
thief – Thieves

A lista é bem maior, mas o objetivo do blog é entregar, de forma resumida, as questões mais importantes!

See you next time!

6 maneiras de usar o “like”

like

 

Em um primeiro momento, o aluno de inglês iniciante se depara com o verbo ‘to like‘ – gostar – e segue sua vida, alegre e entusiasmado, até ver que, além de verbo, ele também pode ser uma preposição, um substantivo, uma conjunção, um advérbio, um adjetivo e até um sufixo!

Aí vem a taquicardia, o choro, o desespero e a impressão que jamais será possível aprender inglês na vida.

Mas calma, relaxa, respire fundo e veja como a coisa não é tão cabeluda assim. Vou separar os usos com exemplos. Veja como tudo pode ficar mais claro:

 

 

1- Like como uma preposição

Aqui o “like” é usado para fazer comparações e conferir determinadas propriedades a objetos:

– That shirt is like this one…………..Aquela camisa é parecida com esta.
– It’s like a dream!…………………..É como um sonho.
– His hair is black like mine…………..O cabelo dele é preto como o meu.
– He eats like a bull………………….Ele come feito touro.
– Like my father, I don’t drink milk…….Assim como meu pai, eu não bebo leite.

 

2 – Like como um substantivo

 we won’t ​see his like again………….Não veremos alguém como ele novamente.

 

3 – Like significando “tipo” na gíria e como um advérbio

– The party was like, really cool!……………..A festa estava tipo, muito legal!
– Like I said…………………………………………Como eu disse (mesmo uso do AS)
– She looked at me like I was a stranger……….Ela me olhou como se eu fosse um estranho

 

4 – Like como um adjetivo formal

– This shirt is of like size…………….Esta camisa é do mesmo tamanho.
– He is likely to do it…………………Ele é suscetível a fazer isso.

 

5 – Like como sufixo

– Childlike…………….infantil, pueril
– Ladylike……………..feminino

 

6 – E, claro, como verbo

 I like sleeping after lunch……………Eu gosto de dormir depois do almoço.

E quem não gosta?

 

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7 maneiras de se pedir desculpas em inglês

sorry

 

Ninguém e perfeito e erros cometemos diariamente. O bonito mesmo é reconhecê-los e, ora ora, pedir desculpas!

Por isso listo aqui para você 7 maneiras de pedir desculpas em inglês! Olha só:

 

1 – I’m sorry about that

É o famoso “sorry” com nome e sobrenome. A tradução é Desculpe-me por isso. Simples e objetivo

 

2 – I’m sorry that I broke your very expensive Chinese vase.

Aqui é um exemplo onde detalhamos a razão do nosso pedido de desculpas. Nesse caso, o coitado se desculpa por ter quebrado o caríssimo vaso chinês de alguém.
3 – I’m sorry

Ok, não podemos deixar o simples e direto “desculpa!”. Lembre-se de fazer cara de desespero (dependendo do caso)

 

4 – Sorry

Tá, teacher, mas não é igual ao de cima? Mais ou menos. Isa-se o “sorry”, sem o “I’m” quando você faz alguma coisinha pequena, não muito grave. Como pisar no pé de alguém.

 

5 – Whoops!

Eis a versão informal de “sorry”. Pra ilustrar bem a coisa, o do exemplo número 4 é pra quando você pisar no pé do seu chefe. Este aqui é pra quando você pisar no pé do amigo na fila do bandejão.

 

6 – I’m really sorry about crashing your Ferrari.

Estou realmente sentido por bater a sua Ferrari. Não que isso vá ajudar muito, mas é bonito mostrar tamanha preocupação e empatia…

 

7 – I’d like to apologise for the way I yelled at you earlier.

Gostaria de me desculpar por ter gritado com você mais cedo. É extremamente formal, mas tão formal que é capaz da pessoa ficar mais irritada com o pedido de desculpas do que com o fato original em si.

 

Pronto, agora você está pronto para fazer a mancada que quiser na sua vida!

 

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Gosta de dar ordens? Então use os imperativos!

impera

 

Quem não gosta de dar ordens? Tem gente que não faz outra coisa, e a maneira de fazer isso é utilizando os verbos no imperativo. E é muito simples porque você não precisa modificar absolutamente nada. Apenas insira o verbo, sem alteração nenhuma, no inicio de uma frase quando você quiser dar uma ordem ou comando:

READ this text!………………………….Leia este texto!
DRIVE to the beach!…………………..Dirija para a praia!
BRING me my beer! …………………..Traga minha cerveja!  (rápido, por favor que hoje é sexta!)

E quando a ordem ou o comando for na negação? Apenas coloque o DON’T antes do verbo:

DON’T read this text!…………………Não leia este texto!
DON’T drive to the beach!…………..Não dirija para a praia!
DON’T bring me my beer!……………Não traga a minha cerveja! (brincadeira, viu? É só a título de exemplo)

 

Quer saber onde você encontra bastante imperatives? Em enunciados  ou títulos de exercícios, como no seu livro de inglês: Listen to this conversation, repeat, Fill the gaps to complete the paragraph, etc.

Gostou? Então aí vai mais um imperative:

Stay tuned for our next tips.

See you next time!

Vocabulário de inverno em inglês? É pra já!

frio

da esquerda para a direita: Fábio

 

Tudo bem, ainda é outono, mas chegou o frio! E com ele, vem muitas coisas boas para gente enriquecer o vocabulário em inglês! Saca só:

 

Vamos ver algumas roupas, ou clothes?

 

Pantufa…………Slippers

Cachecol……….Scarf

Luva…………….Glove

Touca…………..Hood

Polaina………..Legging / Spat

Edredom………Duvet

Blusão de lã….Sweater

Jaqueta……….Jacket

Bota…………..Boot

Bota de chuva / galocha…………….Wellies

 

 

Alimentos (eeeeeee!!!!!)

 

Sopa…………….Soup

Chá……………..Tea

Chocolate quente………..Hot Chocolate

Café com leite……………Latte

Fondue……………………Fondue (porém, se lê “fón-dú”)

 

 

Clima / fenômenos climáticos
Neve………………….Snow

Vento…………………Wind

Garoa………………..Drizzle

Geada………………..Frost

Frio………………….Cold

 

Agora coloque um casaco e keep studying!

Entrevista com Suzana Herculano-Houzel

Suzana

 

Amigos, tempos atrás tive a honra de conversar com Suzana Herculano-Houzel, neurocientista desde 1999, quando começou a fazer divulgação científica e, de acordo com sua descrição em seu blog A Neurocientista de Plantão “criou o hábito de pensar no lado ‘cerebral’ de tudo o que acontece ao seu redor”. Em 2006, começou a escrever uma coluna para o caderno Equilíbrio do jornal Folha de São Paulo, teve um quadro no Fantástico, escreveu cinco livros e lançou recentemente – em inglês: The Human Advantage.

Naquela época a Suzana tinha sido notícia porque resolvera jogar a toalha, deixar o Brasil e fazer ciência onde há apoio verdadeiro. Mas ainda tenho esperança que a coisa reverta lá adiante e ela volte, e o Brasil deixe de perder seus talentos para o exterior.

Mas o foco do blog é o inglês, e a Suzana o tem fluente – como podem ver na sua palestra no TED em 2013 What’s So Special About The Human Brain? – e então batemos um papo sobre como ela começou a estudar inglês e a importância desse idioma para quem aspira seguir a carreira científica.

 

Quando foi que você começou a estudar inglês?

Quando eu era criança, ainda, em casa, com a minha mãe. Depois estudei num curso que privilegiava a conversação. Tentei um outro, que não tinha essa característica, algumas vezes quando minha turma do primeiro fechava, mas eu sempre voltava para ele: no que não privilegiava a conversação, claro, ninguém sabia falar. Ao mesmo tempo, lia avidamente em inglês – Agatha Christie era minha leitura favorita, então meu vocabulário incluía daggers, poisons…


Legal, sua mãe era professora de inglês ou dominava o o idioma e te ajudava?

Não, ela só conhecia o suficiente para nos ensinar o básico, e a gente queria aprender. Acho que na época o curso não aceitava crianças, ou não tinha turma especial. Tinha turmas de adolescentes, mas elas iam fechando, então nessa eu me formei depois de estudar em várias turmas de adultos.


Depois de concluir o curso aos 14 anos, você chegou a 
fazer algum intercâmbio?

Não, nunca, e na época não tinha tv a cabo. Eu via filmes alugados. Quando eu cheguei nos EUA pela primeira vez, liguei a tv e vi seriados (sem legenda, claro – lembro do Cheers) fiquei besta olhando praquilo e pensando “eu sei que conheço todas as palavras, mas não estou entendendo nada!”

Na tua palestra no TED, o teu inglês é muito bom. Não é regra, mas imaginei que tivesses morado fora.

Eu morei fora, mas só depois, pra pós-graduação, não foi intercâmbio. A exposição a “inglês de verdade” foi fundamental.


E morou por quanto tempo?

Morei 3 anos nos EUA (em Cleveland, onde NINGUÉM falava português, o que foi fundamental), depois 4 na Alemanha, onde quase todos no Instituto falavam comigo em inglês.


Isso foi uma imersão e tanto!

Foi sim. O melhor elogio que meu inglês recebeu foi no começo das aulas da pós-graduação, quando um americano veio me dizer “eu não consigo situar o seu sotaque – de qual ESTADO você é?”  risos


Esse é um sinal de proficiência!

A proficiência, mesmo com sotaque, é fundamental. Eu não tenho a menor dificuldade em dizer o que quero. Isso é crítico para qualquer profissão, mas fundamental para cientistas. A gente tem que ser capaz de dizer e-xa-ta-men-te o que quer, com as nuances corretas


Vamos falar na tua área – ciência e pesquisa. Qual a 
importância de dominar o inglês no que vc faz? Vc acha que isso faz muita diferença? A Suzana sem inglês seria a Suzana de hoje?

Essencial e obrigatório. Alunos de iniciação científica precisam dominar ao menos a leitura do inglês para entrar no laboratório, e de preferência saber falar, porque temos cada vez mais estrangeiros no laboratório. Mas, mesmo antes disso, sem saber falar e escrever inglês
não dá para ser cientista. A base é a comunicação, a troca de descobertas e conhecimentos. A língua universal, no momento, é o inglês. Já foi o latim, já foi o alemão, mas agora é o inglês. Eu não teria estudado fora se não dominasse esse idioma, não publicaria bons artigos em inglês se não dominasse a língua eu mesma. E certamente eu não seria convidada para dar palestras no estrangeiro (muito menos no TED) se não tivesse esse domínio. Poder conversar socialmente com outros pesquisadores também é fundamental. Por isso não basta o conhecimento operacional suficiente só para decorar uma palestra e apresentá-la, é preciso conseguir conversar normalmente com outros cientistas após palestras e na mesa de um bar.

Sim, a questão da socialização e do networking. Sabe-se que há falta de profissionais com o domínio no inglês no mundo dos negócios aqui no Brasil. Na tua área ainda se vê essa carência?

Sim. Inglês instrumental é pré-requisito para fazer doutorado, mas são poucos os pesquisadores com inglês realmente fluente. Em geral, são os que estudaram fora.


A que você acha que se deve essa falta de consciência, da parte do brasileiro, para arregaçar as mangas e estudar inglês?

Acho que muitos estudam o suficiente para ter noções básicas, ou para conversar com turistas. Ganhar proficiência de verdade  exige exposição, necessidade real de usar a língua. Eu mesma conheço a diferença entre as línguas que falo. Inglês e francês são absolutamente fluentes porque eu falei diariamente por vários anos. Alemão é funcional, e eu entendo bastante bem, porque não precisei tanto assim. Embora morasse na Alemanha, as pessoas com quem eu conversava falavam inglês. E meu espanhol… digamos que melhora a cada viagem em que eu preciso dele!


Você tem filhos? Se sim, já os colocou num curso de inglês desde cedo?

Sim, os dois estudam no mesmo curso que eu me formei desde a idade em que ele aceita crianças. Os dois são agora perfeitamente fluentes, porque o padrasto é americano e eles falam inglês em casa.


Puxa, que ótimo pra eles ter essa imersão em inglês em casa!

É, um deles pulou do Kids pro book 8 porque estava ficando entediado na sala, fez a entrevista e o professor aprovou


E sobre os teus projetos atuais, algum livro novo no horizonte?

Sim, acabei de entregar um livro novo pra MIT Press. Em inglês! Vai se chamar The Human Advantage e é sobre meu próprio trabalho. O original é em inglês mesmo.

E não vai sair versão em português?

Vai, um dia – os direitos em português são meus, mas ainda não tenho editora para ele.

Que dica tu darias pros estudantes da tua área quanto à importância do inglês?

Minha dica é procurarem se expor: lerem livros, verem filmes com legenda em inglês, viajarem com grupos de estrangeiros (NADA de brasileiros no grupo!). Inglês é inegavelmente a linguagem universal de hoje, e para viver bem inserido em um mundo globalizado, há que se dominar o inglês. E quanto melhor a gente fala, melhor é aceito como cidadão do mundo, sem fronteiras mesmo.

Pra quem vai fazer a prova de inglês no vestibular da UFRGS

exame

 

Vamos direto ao ponto: a prova de inglês da UFRGS! Quem já fez sabe que é bem complicada, e se você for pra prova apenas com o inglês da escola, comece a se preparar pra mais um ano de estudo, porque você não vai se dar bem. Lamento ser tão direto, mas eu quero que você passe!

Pra isso, listei algumas dicas pra você seguir, caso tenha escolhido inglês como língua do teste. Não estou dizendo que você vai passar inequivocamente, mas estou certo que, se você seguir essas diretrizes, o caminho pra se dar bem na prova estará bem próximo!

1 – o teste da UFRGS é baseado em interpretação de textos, então não preciso dizer que praticar o reading é a primeira coisa a ser feita.

2 – as questões trazem gramática. E algo que é bem recorrente são os pronomes, portanto a outra dica é dar uma atenção especial a essa parte da gramática.

3 – vocabulário é de extrema importância, então dê uma estudada mais cuidadosa em phrasal verbs, gírias e expressões idiomáticas.

4 – tempos verbais também estarão na prova, então dedique um tempo a dar uma revisada em present perfect

5 – pronomes também merecem aquela dedicação, pois eles adoram aparecer naquelas questões para saber a quem os pronomes “they” ou “it” se referem. Então vale dedicar um tempo a eles.

6 – voz passiva e suas várias aplicações em tempos verbais diferentes, seja com modal, seja nos tempos perfeitos. Cai na prova tão certo quanto vai nevar na Sibéria. Recomendo ler o meu guia completaço da voz passiva e ser feliz :)

7 – ah, os advérbios! eles estarão marcando presença nas frases e na prova! Recomendo também o guia completaço sobre os advérbios que eu publiquei aqui!

 

Fique ligado que vou publicar mais dicas relativas ao vestibular aqui no blog nas próximas semanas!

Bons estudos!

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Os ciclos da vida em inglês

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Em português a gente conhece bebê, criança, adolescente, adulto e idoso. Ponto final. É a longa estrada da vida resumida em 5 palavras. Mas em inglês temos 8! Vamos a elas?

Infant

Recém-nascido. Cheguei!!!

Baby

É o bebê,  cujas atividades principais em sua vida consistem em mamar, dormir e fazer cocô. E quem precisa mais que isso…?

Toddler

Aqui já começa um termo que poucos conhecem, que é como se chama o bebê que não é mais assim tãããão bebê, mas ainda não caminha. Do primeiro ano aos 3 anos de vida.

Child

Eis a criança propriamente dita, a partir dos 3 anos de idade, quando já começa a andar , correr, quebrar vasos, colocar dedos na tomada, puxar o rabo do gato, e vai seguindo nessa tranquilidade até os 12 anos de idade, pois logo após temos o simpático:

Teenager

Que, como o nome diz, é a fase que compreende os teens numbers (dos 13 aos 19). É a idade das espinhas, das caras de “não to afim”, “o mundo me odeia”, “meus pais são caretas” e ninguém o compreende. Mas felizmente esse inferno acaba na próxima fase.

Adult

Dos 20 aos 55 anos, é uma fase longa, com mais responsabilidades, com preocupações, com estudo, com trabalho, com a camada de gordura pedindo passagem, com relacionamentos a mil e as contas também.

Senior

É a criatura dos 55 aos 80. Uns se aposentam , outros entendem que ainda podem ser produtivos. Uns pescam, outros continuam na balada (cada vez mais normal isso, aliás). E começam a experimentar como é serem avós!

Golden Oldie

dos 80 até onde a biologia permitir, é a chamada segunda infância (prefiro isso à terceira idade). A experiência, os netos e bisnetos no colo, a sonda, a papinha, a dentadura. Todos nós passaremos por isso! Tomara, né? Porque pior do que envelhecer, é não envelhecer.

 

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